Podcasts

  • With... Bethany Turner-Pemberton - Sassy and Sam chat to researcher and curator Bethany Turner-Pemberton. Bethany is PhD candidate in Textiles and Museum Studies at Manchester Metropolitan...
    23 hours ago

Monday, April 16, 2018

Monday, April 16, 2018 10:46 am by Cristina in , ,    No comments
The Times discusses the Netflix remake of the 1960s series Lost in Space, starring Toby Stephens.
Perhaps because of where I was coming from (1965-68), I wanted more silliness from the first five episodes. I tell the writers that when I last spoke to Stephens he was about to be Mr Rochester in the BBC’s Jane Eyre. Now I have just watched him adjudicate a fight between a robot and an alien dinosaur. They laugh and say they have finally brought the great classical actor down to their level. That’s the spirit. As Parker Posey says of Dr Smith, perhaps Lost in Space needs to work out when losing your marbles could help. (Andrew Billen)
Chris The Story Reading Ape's Blog features writer K.D. Dowdall:
At age twelve, I discovered Jane Eyre by Charlotte Brontë and for several years, I was Jane Eyre, in my imagination. It wasn’t far from the true. My family had fallen on hard times. Experiencing poverty is something one never forgets. It would not be my life story.
À Pala de Walsh (in Portuguese) features Douglas Sirk's 1957 film Interlude.
O filme de Sirk ensaia um jogo muito próximo daquele proposto por Charlotte Brontë em Jane Eyre. Quando Jane Eyre se encontra com Mr. Rochester na capela, a fim de contrair matrimónio, a cerimónia é interrompida por um homem que anuncia que a união não pode efectivar-se porque Mr. Rochester está, na verdade, casado com Bertha Mason. Esta mulher está viva, porém enlouquecida, e mantida isolada no sótão de Thornfield Hall. Esta situação narrativa é particularmente surpreendente e marcante na economia narrativa do romance de Brontë porque o leitor está a ler um livro intitulado Jane Eyre, que é sobre a vida dessa mesma personagem, sendo inclusivamente escrito na primeira pessoa. Isto é, o protagonismo de Jane Eyre neste livro homónimo é indiscutível, e, contudo, o que esta sequência narrativa põe em evidência (para o leitor e para ela) é que a narrativa pessoal desta mulher se cruza com uma outra narrativa pessoal, a de Bertha Mason, na qual Jane assume inevitavelmente um papel secundário, o papel da outra (Jean Rhys aproveitaria esta mesma relação quiasmática para escrever Wide Sargasso Sea, que toma Bertha como protagonista).
Algo da mesma ordem acontece em Interlude. Se todo o filme fora centrado em Helen Banning, e em particular na possibilidade do seu romance com Tonio Fischer, o espectador é agora levado a questionar esse protagonismo, não só porque, como em Jane Eyre, a protagonista é aqui revelada como a outra, ou a segunda mulher, mas particularmente porque o filme nos diz, através do retrato, que Helen Banning é uma espécie de duplo de Reni, um substituto de um original perdido, e que esta é a única razão pela qual Tonio Fischer se apaixonou por ela. Ou seja, ele apaixonou-se por ela devido àquilo que ela não é. De alguma forma, se a mulher no retrato é aquela que Tonio amou no passado (o filme deixa isso claro), das duas mulheres que ele tem agora disponíveis, Helen Banning é aquela que se parece mais com o retrato, uma vez que Reni já nada tem que ver com a mulher que fora outrora, estando agora condenada à condição arquetípica, como Bertha Mason, de madwoman in the attic. Assim, é a própria americana que corresponde agora a um postal fantasioso.
Desiludida, Helen Banning afasta-se de Tonio. Estamos então no momento protocolar da comédia romântica em que o par se separa, a cerca de 2/3 do fim do filme, para se poder reencontrar no final e cumprir assim o happy ending. É justamente esta abertura, a um happy ou a um unhappy ending, que o filme trabalha a partir de então. Há dois cenários alternativos: de acordo com a comédia romântica protagonizada por Banning e Fischer, um happy ending corresponderia à união final do par. Mas há Reni, que, ao contrário de Bertha Mason (que, no romance de Brontë, nunca deixa de ser uma personagem indubitavelmente secundária), adquire aqui uma relevância que impede que ela seja desconsiderada. (José Bértolo) (Translation)
Yesterday was the birthday of Maria Brontë (née Branwell), mother of the Brontës, and AnneBrontë.org celebrated it with a post about her.

0 comments:

Post a Comment